A dirigente petista afirmou na entrevista que o PT não pretende agir solitariamente porque o teor das conversas publicadas pelo site The Intercept Brasil, no domingo (9), diz respeito à defesa do Estado Democrático de Direito –portanto a decisão sobre as “medidas a serem tomadas” precisa ser coletiva com todas as agremiações.
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Gleisi reafirmou que o modus operandi do ex-juiz Sérgio Moro e de procuradores do Ministério Público Federal do Paraná, liderado por Deltan Dallagnol, agiu como se fosse uma “organização criminosa” formada com a finalidade de fraudar da eleição presidencial de 2018.
A presidenta nacional do PT informou também que os sete partidos de oposição ainda terão encontro nesta terça com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A entidade pediu, por unanimidade, o afastamento de Moro do Ministério da Justiça e Deltan do MPF para investigação da Lava Jato.
De acordo com reportagens do Intercept, o então juiz Sérgio Moro combinava medidas com procuradores do MPF-PR com o intuito de agravar as penas. O sistema acusatório do direito penal, previsto na Constituição Federal de 1988, proíbe que o julgador atue em conjunto com a acusação. O magistrado não deve ser imparcial e não pode atuar contra uma das partes.
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